A China anunciou a construção de uma planta capaz de alcançar o maior campo magnético pulsado do mundo: com força de 110 teslas, o ímã já está sendo fabricado na Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, e será 2 milhões de vezes mais potente que o campo magnético da Terra.
A construção começou no final de setembro, levará cinco anos e custará cerca de 276 milhões de dólares, equivalentes a cerca de 1,45 bilhão de reais, para ser concluída.
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A instalação será localizada no Centro Nacional de Ciência de Campo Magnético Pulsado Forte, na universidade em Wuhan, e utilizada para pesquisar avanços científicos em comunicações, supercondutores e semicondutores, bem como no estudo de partículas subatômicas e atividades biológicas. No local se trabalhará, por exemplo, no desenvolvimento de novos medicamentos, chips de computador à base de carbono e até mesmo armas de micro-ondas de alta potência.
A sede da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, na China
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Segundo especialistas, essas pesquisas e observações cientificas seriam impossíveis em um laboratório normal. O ímã exige uma fonte de energia que gere mais de um gigawatt de eletricidade, e materiais exclusivos capazes de suportar o calor e os choques causados pelo pulso.
Atualmente, o sistema magnético pulsado mais potente do mundo está localizado no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Estado do Novo México, nos Estados Unidos, e possui capacidade de 100 teslas, unidade usada para medir a densidade de fluxo magnético.
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O alto custo e o tempo exigido para a construção do campo magnético pulsado mais forte já criado se dá pela complexidade da instalação, mas também pelos perigos de sua construção. Segundo consta, os operários terão de trabalhar por horas vestindo trajes especiais de proteção confinados em espaços pequenos tomados por fumaças tóxicas, envolvendo fios finos de metal ao redor do imã.
O Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, nos EUA, atual detentor do recorde
