Segundo PJF, por meio do equipamento foi possível identificar a rotina dos comerciantes, bem como o processo de distribuição dos alimentos irregulares
Por meio de monitoramento com drone, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) apreendeu mais de 200 quilos de alimentos irregulares ao longo das duas últimas semanas. O equipamento permitiu identificar a rotina dos comerciantes irregulares, como o processo de distribuição de frutas e legumes que seriam vendidas de maneira clandestina.
A PJF informou que um distribuidor clandestino foi abordado na Rua José Calil Ahouagi, no Centro de Juiz de Fora, enquanto realizava o repasse dos itens. Durante a ação, o responsável pelo material apreendido cometeu crime de ameaça contra os agentes. Por conta disso, foi feito um boletim de ocorrência, e o indivíduo foi autuado no valor de R$ 6 mil.
Foram apreendidas 651 caixas de morango, 20 bandejas de batata baroa, oito quilos de pêssegos, 18 quilos de maçã e 26 quilos de mandioca. Segundo a PJF, todos os alimentos apreendidos foram doados para locais cadastrados pela PJF. Entre eles, estão: o Abrigo Santa Helena; o Educandário Carlos Chagas; o Centro POP; a Apae; e o Lar das Crianças Jacinta e Francisco.
De acordo com a PJF, a ação promove o desmonte do comércio irregular e ajuda a combater os esquemas de exploração do trabalho de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ainda conforme a Prefeitura, a qualidade dos produtos comercializados de forma clandestina pode gerar riscos à saúde e não garante direitos ao consumidor.
A ação foi uma atuação conjunta da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), dos agentes da Guarda Municipal da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc) e dos fiscais de posturas da Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (Sesmaur).
