Polícia Militar de Juiz de Fora inicia uso de câmeras nas fardas

A Polícia Militar de Juiz de Fora deu início à utilização das câmeras portáteis nas fardas dos policiais. Conforme a corporação, os primeiros equipamentos foram usados na segunda-feira (12).

nicialmente, serão 48 câmeras disponíveis para a cidade, que farão parte do trabalho operacional do 2º e do 27º Batalhão, da 4ª Companhia e do Grupo Especializado em Recobrimento (GER).

O objetivo, segundo a PM, é otimizar atividade a policial, melhorar a produção de provas e dar mais segurança à atuação dos militares.

 

Câmeras nas fardas

No dia 24 de novembro, o governo de Minas Gerais comunicou a instalação das câmeras.

“Elas são coladas ao colete, que vão acompanhar em tempo integral a ação policial, facilitando a apuração dos crimes, porque aquilo que o policial viu estará registrado para que possa ser utilizado nos processos criminais”, informou o vice-governador eleito Mateus Simões (Novo).

 

Neste primeiro momento, serão 1.040 câmeras utilizada por 4 mil PMs em diferentes turnos, em todas as regiões de Minas Gerais. Atualmente, 2 mil policiais já foram treinados para usar o acessório.

Ainda durante a entrevista do dia 24 de novembro, Simões destacou a segurança dos equipamentos.

“Ela não permite interrupção de filmagem, ela não permite manipulação ou baixar fora do próprio sistema. Então, a gente está falando de um sistema à prova de manipulação, a fraude, que vai garantir mais segurança para o agente policial porque as acusações que muitas vezes são absolutamente distorcidas sobre possíveis abusos vão estar documentadas e vão nos ajudar na apuração de crimes efetivamente”.

Com relação à divulgação das imagens, elas serão disponibilizadas para as polícias e à Justiça.

“[As câmeras] podem ser usadas pela polícia ou pela Justiça. Podem ser requisitadas por outros órgãos de segurança, mas não podem ser franqueadas ao público porque elas poderiam comprometer, inclusive, as ações de segurança que são estruturadas, por exemplo, em processos de investigação, colocando em risco até o resultado efetivo de grandes operações. Então, o uso dela é um uso controlado, não é para qualquer pessoa, mas qualquer juiz, qualquer promotor vai poder ter acesso a elas e, obviamente, as outras forças de segurança vão poder discutir o uso das imagens e nada impede que a gente faça convênios ao longo do tempo para usos ampliados”, finalizou.

Esta gostando do conteúdo? Compartilhe!