Padrasto é condenado a 34 anos de prisão por estupro de vulnerável das três enteadas em MG

Na época dos crimes, em 2012, as vítimas tinham oito, 10 e 12 anos e, cada uma chegou a ser alvo do homem em atos libidinosos por pelo menos sete vezes.

Um homem foi condenado a 34 anos de prisão pelo estupro de três enteadas crianças na cidade de Espera Feliz (MG), na Zona da Mata. Na época, as vítimas tinham oito, 10 e 12 anos e, cada uma chegou a ser alvo do padrasto em atos libidinosos por pelo menos sete vezes.

 

 A condenação ocorreu após uma denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). De acordo com a Promotoria de Justiça Criminal de Espera Feliz, as ações foram praticadas na residência das vítimas, entre março e setembro de 2012.

Segundo a denúncia, a menina de 12 anos era a principal vítima dos abusos, que ocorriam, na maioria das vezes, quando a mãe não estava em casa. Ela afirmou no julgamento que o padrasto passava a mão nas partes íntimas dela e a ameaçava caso contasse a alguém.

 

Além dos atos libidinosos, as crianças contaram ainda que o padrasto batia muito nelas, e para tal fazia uso de objetos como mangueira de gás, casca de pau verde, vara, chinelo, fio de energia. Elas disseram ainda que, se a mãe tentasse impedir as agressões, apanhava também.

Em relação aos atos libidinosos, as vítimas revelaram em depoimentos que eles só teriam cessado, após elas terem contado sobre a situação para a mãe, que saiu de casa e denunciou o crime.

Na decisão que condenou o homem, o juiz levou em conta ainda também as agressões que a menina sofria “todas as vezes em que se recusava a praticar determinado ato sexual”, fato considerado como grave para determinação da sentença.

Na sentença, o juiz afirmou ainda que são crimes continuados, pois “foram ações da mesma espécie, contra vítimas diferentes, e que guardam entre si conexões referentes ao tempo, lugar e modo de execução, cometidos com violência ou grave ameaça”.

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