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Bebidas produzidas em Bicas, Bom Jardim de Minas, Andrelândia e Mar de Espanha foram premiadas na 12ª edição da ExpoCachaça, evento realizado no mês passado e um dos mais importantes do Brasil.
Cachaças produzidas em Bicas, Bom Jardim de Minas, Andrelândia e Mar de Espanha foram premiadas na 12ª edição da ExpoCachaça, o mais importante concurso de bebidas destiladas do Brasil, realizado em maio deste ano.
A Cachaça Morro Velho, produzida em Bicas, foi a vencedora da medalha Duplo Ouro pelo segundo ano consecutivo na categoria safras especiais, além de ter recebido também a medalha de mérito sensorial na categoria madeiras estrangeiras.
Para Edvaldo da Silva Rodrigues, alambiqueiro da cachaça, o segredo do sucesso é um produto de qualidade, desde o plantio até a parte administrativa.
“A gente batalha bastante, seguindo todas as normas para fazer uma cachaça de qualidade. Ganhar uma premiação como essa, dois anos seguidos, é uma satisfação imensa. Toda a equipe faz um trabalho primordial”, comemorou.
Já na categoria blends, a Cachaça do Duim 4 Madeiras, de Mar de Espanha, foi premiada com a Medalha Mérito Sensorial. A Cachaça Do Vovô Reserva, também produzida na cidade, ganhou a Medalha Mérito Sensorial na categoria cachaças estrangeiras.
Na categoria madeiras brasileiras, por sua vez, a medalha de prata foi concedida para a Cachaça do Capitão Amburana, produzida em Bom Jardim de Minas.
Paulo Cézar da Silva, o produtor da Cachaça Capitão, contou que a bebida foi armazenada em barris de amburana e surpreendeu já na primeira participação.
“É uma grande satisfação já na primeira safra estar entre as melhores cachaças do Brasil, mostra nosso compromisso com a qualidade em produzir o melhor para nossos clientes. Cachaça Capitão experimenta quem pode, bebe quem tem juízo”, brincou.
Andrelândia foi destaque na categoria Madeiras Estrangeiras. A Cachaça Me Leva Carvalho foi premiada com medalha de prata.
Parceria com o produtor
![Estevão Castro em atendimento no alambique Vista Verde, produtor da cachaça Morro Velho — Foto: Senar/Divulgação](https://s2-g1.glbimg.com/Sx3O9MiAN1iq4uuCbCUEAQXPIb4=/0x0:1080x766/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/f/J/ckiiiCQRasdghCUzkWVQ/bicas.jpg)
Estevão Castro em atendimento no alambique Vista Verde, produtor da cachaça Morro Velho — Foto: Senar/Divulgação
De acordo com o técnico do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Estevão Castro, empenho e boa vontade são os alambiques para a excelência das bebidas.
“Eles executam as indicações técnicas e estão em estágios avançados de produção, estavam estruturadas no início do programa e foram implantando melhorias. O melhor é que essas medalhas refletem em vendas e faturamento, pois esses produtos passam a ser mais procurados pelo consumidor, além de ter um maior valor agregado”, contou Estevão.
Para o gerente regional do Sistema Faemg Senar em Juiz de Fora, Wander Magalhães, o expressivo resultado é fruto da boa qualidade do produto mineiro.
“A cachaça de Minas é referência para todo país pela sua qualidade e diversidade no aroma e sabor. O ATeG Agroindústria de cachaça veio reforçar isto e trouxe conhecimento técnico para inovação do produto no processo produção, ensinou o produtor a fazer gestão financeira, reduzindo custos, solucionando gargalos técnicos na propriedade, aprimorando a produção de cana, aprendendo a lidar com o mercado de forma competitiva, legalizando o produto e, principalmente, melhorando sua lucratividade”, afirmou.